02 de dezembro de 2020 - 10:24

Cientistas brasileiros criam repelente contra mosquito da dengue

A substância desenvolvida no Paraná consegue impedir que a fêmea do inseto encontre “pistas químicas” que a guiam até seus hospedeiros.
Por Flávio Max - Educadora FM 90.9 • Atualizado há 4 anos

Reprodução

Pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) descobriram uma forma de despistar o mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya. A pesquisa usou um mecanismo baseado na evolução do próprio animal, que fez da fêmea uma perita em detectar sangue.

O estudo conseguiu impedir que a fêmea encontre “pistas químicas” que a guiam até seus hospedeiros. Na pesquisa, os cientistas desenvolveram uma molécula que bloqueia temporariamente os receptores do inseto e o impede de seguir as pistas químicas.

Por enquanto, a molécula mostrou-se mais eficiente em repelentes corporais por cerca de dez horas. Agora, os pesquisadores trabalham para aperfeiçoar o estudo e oferecer ao mercado um repelente de alta eficiência, biodegradável e de custo baixo.

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