Rodrigo Maia critica força-tarefa da Lava Jato e diz que Moro virou político
O presidente da Câmara dos Deputados disse esperar que o procurador-geral da República, Augusto Aras, consiga "organizar o trabalho da Lava Jato".
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) voltou a criticar a força-tarefa da Operação Lava Jato ontem (05), em entrevista à emissora da Tv Paga Globonews.
A declaração de Maia aconteceu depois que o procurador Deltan Dallagnol disse que os ataques ao ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, eram causados por receio do ex-juiz em eventual candidatura à Presidência.
Rodrigo Maia disse esperar que o procurador-geral da República, Augusto Aras, consiga “organizar o trabalho da Lava Jato”. Maia disse não se tratar de uma “interferência”, mas sim de uma coordenação.
O presidente da Câmara disse que, a sensação, é que “acima da força-tarefa de Curitiba” não há nada. E pontuou: precisa ter.
Maia afirmou, ainda, que Sergio Moro “virou político” em razão da maneira como se comporta desde que deixou o primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro.