05 de fevereiro de 2021 - 09:26

Guedes diz que auxílio emergencial pode voltar, mas para menos da metade dos beneficiários

O ministro disse que poderá recriar o benefício, desde que seja realizado "um novo marco fiscal”, com medidas de ajuste nas contas públicas.
Por Flávio Max - Educadora FM 90.9 • Atualizado há 3 anos

Reprodução / Ministério da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu ontem (04) recriar o auxílio emergencial, desde que isso seja feito “dentro de um novo marco fiscal”, com medidas de ajuste nas contas públicas.

Após se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Guedes disse que metade dos beneficiários do auxílio no ano passado já está no Bolsa Família. Para a outra metade, o governo está “focalizando” a ajuda. O ministro, no entanto, se mostrou preocupado com possíveis “desequilíbrios”.

Paulo Guedes afirmou ser possível atender a “algumas coisas”, desde que o Congresso também segure gastos e ressaltou que agora é possível dialogar com os parlamentares para priorizar a “estabilidade fiscal”.

Sem responder a perguntas de jornalistas, Guedes ressaltou diversas vezes a necessidade de equilibrar as contas públicas.

Antes do encontro com Rodrigo Pacheco, Guedes se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que se comprometeu com a agenda de ajuste nas contas públicas defendida pelo ministro.

Ao lado de Lira, Guedes afirmou que a vitória dos novos chefes do Legislativo — alinhados com o Executivo — deixa o governo “esperançoso e confiante” com o andamento da agenda de reformas.

As declarações de Guedes ocorreram no mesmo dia em que Lira e Pacheco se reuniram para definir o cronograma de tramitação da agenda econômica. Em reunião ontem, os parlamentares previram que a aprovação definitiva da reforma tributária deve ocorrer entre agosto e outubro deste ano.

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