Eike Batista é condenado a 30 anos de prisão por corrupção
Na ação penal, o empresário é acusado de pagar propina de US$ 16,5 milhões para o ex-governador Sérgio Cabral em troca de vantagens em contratos com o estado.
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro (RJ), condenou hoje (03), o empresário Eike Batista a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro em ação penal derivada da Operação Eficiência, uma das fases da Lava Jato.
Na sentença, o magistrado também pune o ex-governador fluminense Sérgio Cabral com 22 anos e oito meses de reclusão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, com isso, as penas aplicadas a Cabral na Lava Jato chegam a mais de 120 anos de prisão.
Além dos 30 anos de prisão, Eike terá que pagar uma multa de R$ 53 milhões. Na ação penal, ele é acusado de pagar propina de US$ 16,5 milhões para Cabral em troca de vantagens em contratos com o estado.