16 de dezembro de 2019 - 09:17

Justiça decreta prisão de 20 vereadores de Uberlândia

Segundo o Ministério Público Estadual, os parlamentares estariam envolvidos em um esquema de corrupção que teria desviado cerca de R$4,3 milhões da Câmara Municipal.
Por Flávio Max - Educadora FM 90.9 • Atualizado há 4 anos

Foto: Danilo Caixeta

Foi deflagrada na manhã de hoje (16) a Operação “Má Impressão”, que investiga um esquema de corrupção que desviava recursos da verba indenizatória da Câmara Municipal de Uberlândia, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), cerca de R$4,3 milhões foram desviados.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, (Gaeco), está realizando a prisão de 20 vereadores e um suplente da cidade.  Ao todo 40 pessoas são alvos de mandados de prisões preventivas e temporárias.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão são cumpridos contra os seguintes vereadores:

Ricardo dos Santos (PP)
Rodi Nei Borges (PL)
Mastroiano de Mendonça Alves – Doca Mastroiano (PL)
Roger Dantas Rodrigues Cesar (Patriota)
Ronaldo Alves Pereira (PSC)
Felipe Machado Teixeira – Felipe Felps (PSB)
Helvico José de Queiroz Junior – Vico (Cidadania)
Hélio Ferraz-Baiano (PSDB)
Wender Marques Andrade (PP)
Pâmela Volp Rodrigues Cardoso (PP)
Osmírio Alves de Oliveira – Ceará (PSC)
Márcio Teixeira Nobre (PSD)
Silésio Miranda Pereira (PT)
Isac Francisco da Cruz (Republicanos)
Flávia Carvalho (PDT)
Jussara Mendes Lopes Matsuda (PSB)
Paulo César – PC (SD)
Vilmar Resende (PSB)
Marcelo Cunha
Vilmar Resende (PSB)

O presidente da Câmara, Hélio Ferraz-Baiano, teve dois mandados de prisão preventiva decretados. Ele é investigado por desviar verbas do gabinete e participar de um suposto esquema de propina na contratação da empresa que presta serviço de vigilância ao Legislativo.

Ao menos 17 gráficas da cidade são investigadas por suspeita de participação no desvio. Segundo o MPE, parte das empresas não tinha condições de atender as demandas descritas em notas fiscais emitidas para os vereadores e nem houve compra de insumos gráficos suficientes para suprir os serviços.

As ações se iniciaram em outubro deste ano e fazem parte da operação O Poderoso Chefão, que terminou com as prisões dos vereadores Alexandre Nogueira, Juliano Modesto e Wilson Pinheiro, que estão afastados dos cargos.

Nogueira e Modesto também são alvos das duas operações de hoje, Nogueira estava em liberdade, sob uso de tornozeleira, desde a última sexta-feira (13).

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