Operação Calicute
PGR recorre de decião de prisão domiciliar de Adriana Ancelmo
A Procuradoria Geral da República recorreu ontem ao Superior Tribunal de Justiça para anular decisão que concedeu prisão domiciliar a Adriana Ancelmo. Adriana foi presa em dezembro, na Operação Calicute, da Polícia Federal. Ela e o marido Sérgio Cabral são acusados pelo Ministério Público dos crimes de corrupção passiva e ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Os crimes chegam a 220 milhões de reais, valor pago por grandes empreiteiras como propina para garantir obras públicas. Na casa de Cabral, foram apreendidas joias no valor estimado de 2 milhões de reais.
A prisão domiciliar foi concedida pela ministra Maria Thereza de Assis Moura. De acordo com a liminar, Adriana não poderá deixar seu apartamento, a não ser por emergência médica. Todos os meios de comunicação da residência foram retirados, incluindo rede de telefonia, de internet e até mesmo o interfone.
