22 de agosto de 2017 - 17:40

Defesa alega que Cabral se tornou ‘bode expiatório’

Cabral é acusado de desviar cerca de R$ 224 milhões quando era governador do RJ
Por Lorena Silva - Educadora FM 90.9 • Atualizado há 6 anos

A defesa do ex-governador Sérgio Cabral, do PMDB, entregou hoje (22) as alegações finais à justiça, no processo a que responde em decorrência da Operação Calicute, principal desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Os advogados defendem que ele se tornou um bode expiatório e dizem que o juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela 7ª Vara Federal Criminal (RJ), estava disposto a condená-lo antes de o julgamento começar.

No processo, Cabral e 12 pessoas são acusados de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, suspeitos de terem desviado cerca de R$ 224 milhões de contratos do governo do Estado desde 2007, quando Cabral assumiu o cargo. O ex-governador já foi condenado na Lava Jato, pelo juiz Sergio Moro, a 14 anos e dois meses de prisão.

 

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