Ataque químico na Síria matou pelo menos 72 civis
ONU classificou ataque como crime de guerra
O sub-secretário da Organização das Nações Unidas, António Guterres, afirmou hoje que o ataque químico que matou pelo menos 72 civis em uma cidade do norte da Síria demonstra que os “crimes de guerra” continuam sendo cometidos no país e que o direito internacional humanitário é violado frequentemente”.
Balanço da ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos – OSDH, divulgado hoje, indica que 20 das mais de 70 vítimas são crianças. De acordo com a ONG, um ataque aéreo liberou um “gás tóxico” que a instituição ainda não sabe identificar. Além das mortes, dezenas de pessoas apresentaram problemas respiratórios, vômitos e desmaios.
Para a oposição ao presidente sírio, Bashar al-Assad, e para a União Europeia, o regime sírio é responsável pelo bombardeio. O governo nega.
A Rússia nega ter atacado a região, mas afirma que a aviação de Damasco bombardeou um “depósito terrorista” onde eram armazenadas “substâncias tóxicas” destinadas a combatentes no Iraque. Os russos têm poder de veto no Conselho de Segurança e apoiam o presidente sírio Bashar al-Assad contra os rebeldes.
