Sem reforma, previdência será ‘impagável’, afirma Planalto
Ministros da Fazenda e do Planejamento participaram de evento hoje.
A equipe econômica do Governo Federal, chefiada pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles e do Planejamento, Dyogo Oliveira, adotou um tom mais alarmista para defender a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso Nacional.
Na última semana, o presidente Michel Temer cedeu aos apelos de políticos e abriu mão de importantes pontos da proposta original. O recuo do presidente vai reduzir a economia de recursos em mais de R$ 115 bilhões em uma década.
Os pontos alterados são as regras para trabalhadores rurais, benefícios de prestação continuada, pensões, aposentadorias de professores e policiais e regras de transição para o novo regime previdenciário.
De acordo com o portal UOL, os ministros acreditam que, se a reforma não for aprovada neste ano, direitos dos aposentados serão cortados num futuro próximo e a economia não se recuperará bem neste ano.
Segundo Henrique Meirelles, o deputado Arthur Maia, relator da reforma, pretende apresentar o relatório na próxima semana para ser votado na Comissão Especial da Previdência. Só então, será encaminhado para votação em plenário nas próximas semanas.