Carlos Nuzman é condenado a 30 anos de prisão por corrupção
O ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro foi acusado de fazer parte de um esquema de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou ontem (25), a 30 anos de prisão, o ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral também foi condenado a 10 anos por envolvimento em um esquema de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Nuzman foi descrito como o principal idealizador do esquema.
O jornal Le Monde denunciou em março de 2017 que dirigentes do Comitê Olímpico Internacional haviam recebido propina três dias antes da escolha do Rio como sede da Olimpíada. Na época, Nuzman chegou a ser detido por agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Mais tarde, deixou a cadeia e vinha cumprindo prisão domiciliar.