Temer recebeu R$ 5,6 milhões em propina do setor portuário, diz PF
O presidente e outras dez pessoas foram indiciadas, entre elas a filha de Temer, Maristela, e o coronel João Baptista Lima Filho.
A conclusão do Inquérito dos Portos, entregue ontem (16), ao Supremo Tribunal Federal (STF), traz detalhes de um esquema de corrupção liderado, segundo a Polícia Federal (PF), pelo presidente Michel Temer, desde a década de 90, quando ele era deputado federal por São Paulo.
A PF indiciou o presidente e outras dez pessoas, entre elas a filha de Temer, Maristela, e o coronel João Baptista Lima Filho, amigo do presidente.
A Polícia Federal pediu o bloqueio de bens de todos os suspeitos e a prisão de quatro deles.
Foram identificados repasses de mais de R$ 5,6 milhões para Temer entre 2000 e 2014 e outros R$ 17 milhões em propina para o MDB.
O STF enviou o documento para a Procuradoria Geral da República (PGR), que decide se denuncia Temer. Caso haja a denúncia, a Câmara dos Deputados terá de autorizar o prosseguimento do processo.