Nova onda de covid-19: crescem infecções por coronavírus pelo mundo
São Paulo registrou ontem a primeira morte por uma nova subvariante da Ômicron.
A redução dos casos de covid-19 nos últimos meses deixou a sensação de que a pandemia era coisa do passado. Mas o surgimento de uma nova subvariante da Ômicron, a pouca adesão às doses de reforço das vacinas e as aglomerações na campanha eleitoral dispararam a taxa de transmissão, aumentando as internações e o risco de uma nova onda às vésperas das festas de fim de ano.
Ontem (08), a morte de uma mulher na cidade de São Paulo, contaminada pela subvariante BQ.1, acendeu o alerta de vez. A paciente que faleceu, era uma mulher de 72 anos que morava em Diadema e possuía diversas comorbidades.
A preocupação surgiu primeiro nos hospitais, onde os médicos passaram a atender cada vez mais pacientes com covid. Estável até o dia 3 de outubro, a taxa de transmissão começou a subir nos dias seguintes e, um mês depois, ultrapassou o número 1, quando cada doente passa a contaminar mais de uma pessoa. Para que a transmissão do coronavírus seja contida, a taxa precisa ficar abaixo desse patamar.
Segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica, Abramed, o reflexo desse aumento também já foi notado nos laboratórios de diagnósticos onde a positividade saltou de 3,7% no começo de outubro para 23% na primeira semana de novembro.
No Brasil, o primeiro caso da subvariante BQ.1 se deu no estado do Amazonas, mas já há registros no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Esta subvariante da ômicron tem sido registrada em muitos casos da Europa e dos Estados Unidos. Ainda não há informações se ela é mais letal ou transmissível.