STJ decide que Aécio Neves será julgado na Justiça comum
O deputado é acusado, ao lado de outras onze pessoas, de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro durante a construção da Cidade Administrativa em Belo Horizonte.
Foto: Dida Sampaio
A defesa do deputado federal Aécio Neves (PSDB) se posicionou ontem (13) a respeito da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que o parlamentar será julgado na Justiça Comum no processo sobre fraudes na construção da Cidade Administrativa em Belo Horizonte.
Em nota, o advogado do deputado, Alberto Zacharias Toron, disse que não há provas que incriminem Aécio. Segundo ele, após três anos de investigações, não foi apresentada nenhuma prova que vincule o deputado a qualquer ilegalidade. A defesa disse que vai recorrer da decisão do STJ.
A acusação de fraude nos gastos ocorreu quando Aécio governou Minas de 2003 a 2010. Ele é acusado, ao lado de outras onze pessoas de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, cartel e fraude a licitação.
De acordo com a Polícia Federal, o prejuízo aos cofres do estado chegaram a R$ 747 milhões.
