PGR vê indícios de propinas a Renan Calheiros em obras do Estaleiro Tietê
A procuradoria pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação do inquérito por mais 60 dias.
A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação, por 60 dias, do inquérito que apura suspeitas de irregularidades no Estaleiro Rio Tietê e que envolvem o senador Renan Calheiros.
Segundo a subprocuradora-geral Lindôra Araújo, chefe da Lava Jato na PGR, há elementos de prova que indicam que Renan Calheiros recebeu vantagens indevidas das empresas que formavam o consórcio de construção do estaleiro. O caso foi aberto após delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado.
A PGR argumenta que precisa de mais prazo para tomar mais depoimentos, analisar material recolhido em mandados de busca e apreensão, além de dados de investigações da Lava Jato.
O advogado do senador, Luis Henrique Machado, afirmou que não há provas contra Renan Calheiros e que a delação relacionada ao caso é “irresponsável.