AGU recorre ao STF para que Bolsonaro preste depoimento por escrito
O ministro Celso de Mello determinou que o presidente seja ouvido no inquérito sobre suposta interferência na PF.
A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que o presidente Jair Bolsonaro preste depoimento presencial no inquérito que apura se houve interferência na Polícia Federal (PF). Bolsonaro já foi intimado a depor, e a AGU quer que o depoimento possa ser por escrito.
Na semana passada, o ministro do STF negou ao presidente a possibilidade de ser interrogado por escrito. A decisão não determinou local nem data do depoimento, que devem ser definidos pela Polícia Federal.
O inquérito, aberto em maio, tem como base acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Bolsonaro nega interferência na PF. A polícia pediu ao STF mais 30 dias para concluir a apuração do caso.