Justiça determina bloqueio de bens de Geraldo Alckmin
O tucano é investigado por improbidade administrativa devido a supostos repasses da Odebrecht para sua campanha ao governo do Estado de São Paulo em 2014.
Foto: Joel Rodrigues
A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de bens do presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin e de cinco executivos da Odebrecht. Ainda cabe recurso. A decisão é liminar.
A medida atendeu a pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), e se refere à investigação de improbidade administrativa por repasses da Odebrecht para a campanha do tucano ao governo do Estado, em 2014.
O nome de Alckmin aparece nas delações premiadas de três ex-executivos da Odebrecht, que informaram sobre o pagamento de mais de R$ 8,3 milhões para a campanha do ex-governador tucano nas eleições de 2014. O dinheiro não teria sido declarado à Justiça Eleitoral.
A defesa do ex-governador Alckmin disse que vai recorrer da decisão, que se baseia em “grave erro”.
