Carlos Ghosn teria usado passaportes franceses para fugir do Japão
Na manhã de hoje (02), a polícia turca prendeu sete pessoas, incluindo quatro pilotos que estariam envolvidos na fuga do o ex-presidente da aliança Renault-Nissan.
O canal japonês NHK revelou que, o ex-presidente da aliança Renault-Nissan Carlos Ghosn, que fugiu do Japão onde estava em prisão domiciliar, tinha dois passaportes franceses, incluindo um que sempre levava em uma mala trancada. Nascido no Brasil, ele também tem cidadania libanesa e francesa.
Alvo de quatro acusações de crimes financeiros e em prisão provisória sob fiança desde abril de 2019, Ghosn vivia com certa liberdade de movimento no Japão, mas sob condições estritas. O empresário teria conseguido escapar do país em um jatinho privado com a ajuda de uma empresa privada de segurança
Segundo informações da Agência Reuters, a polícia turca prendeu hoje sete pessoas, incluindo quatro pilotos em uma investigação que tenta desvendar como o ex-chefe da Nissan passou por Istambul a caminho do Líbano depois de fugir do Japão.
Carlos Ghosn foi preso no Japão no dia 19 de novembro de 2018 e, desde então, deixou a presidência do conselho das três montadoras que comandava: da Nissan, da Mitsubishi e da Renault.