U2 esclarece posições sobre conflito entre Israel e Gaza
Cada integrante da banda compartilhou seu ponto de vista

Foto: Reprodução
O U2 publicou uma declaração detalhada em seu site para explicar as opiniões individuais dos membros da banda sobre a guerra entre Israel e Gaza. “Não somos especialistas na política da região, mas queremos que nosso público saiba qual é a nossa posição”, escreveu o grupo irlandês.
Cada integrante da banda — Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. — compartilhou seu ponto de vista. O vocalista explicou que evitava comentar sobre o Oriente Médio, mas mudou de ideia após ver imagens de crianças famintas na Faixa de Gaza.
“Mais uma fome provocada pelo homem”, disse ele, relembrando sua viagem a um posto de alimentação na Etiópia após o Live Aid em 1985. Para Bono, a perda de vidas de civis, especialmente crianças, não pode ser minimizada.
Ele também ressaltou que não equipara os palestinos ao Hamas e destacou o histórico da Irlanda em buscar justiça para o povo palestino. Ainda criticou duramente o governo israelense liderado por Benjamin Netanyahu, afirmando que não há justificativa para a brutalidade cometida contra o povo palestino na região.
Bono deixou clara a posição do U2, afirmando apoio ao direito de Israel existir e a uma solução de dois Estados. Ele pediu o fim das hostilidades e manifestou solidariedade ao povo palestino e aos reféns do conflito.
A banda também anunciou doações para a Medical Aid For Palestinians, reforçando seu compromisso com a ajuda humanitária.
The Edge questionou o governo israelense e Netanyahu sobre a devastação da população civil, destacando que a paz não se constrói pela dominação, mas pelo reconhecimento e justiça.
Larry Mullen Jr. afirmou que o poder para mudar o cenário está nas mãos de Israel e lembrou que o silêncio não ajuda nenhuma das partes.
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Histórico recente de Bono em defesa da paz
Em maio, durante o Prêmio Ivor Novello 2025, Bono pediu o fim da guerra e criticou tanto o Hamas quanto Netanyahu, além de clamar pela proteção dos trabalhadores humanitários na região.