Mariah Carey revela detalhes de álbum grunge gravado nos anos 90
Cantora mostrou capa, trecho de música e pediu apoio para lançar oficialmente o projeto “The Ugly Daughter”, criado em 1995

Foto: Reprodução Instagram
Mariah Carey lançou recentemente seu décimo sexto álbum de estúdio, mas ainda guarda outro material inédito. Gravado em 1995, paralelo à produção de Daydream, o projeto chamado The Ugly Daughter nunca chegou ao público. A capa, criada pela própria cantora, traz desenhos com uma barata esmagada ao lado de um batom borrado.

Segundo Mariah, a gravadora não autorizou a divulgação do trabalho. “Sempre me arrependi de não ter lançado, mas eles meio que me impediram naquele momento”, contou em entrevista a Jimmy Fallon.
Durante o programa, ela liberou pela primeira vez um trecho de Prom Queen, faixa marcada por guitarras e interpretação mais agressiva da artista.
A letra apresenta versos como:
“No dia em que ele fez 16 anos/ Ele lavou o rosto e escovou os dentes/ Olhou no espelho, todo iluminado/ Disse ‘Eu poderia ser a próxima rainha do baile’/ Eu posso ser qualquer coisa que eu quiser/ Algum dia eu mostrarei a todos eles.”
O histórico do álbum alternativo de Mariah Carey
O público ouviu falar pela primeira vez do projeto em 2020, quando Mariah compartilhou uma página de sua autobiografia The Meaning of Mariah Carey. No trecho, ela explicou que criou músicas de rock alternativo para se divertir e atravessar dias difíceis. “Era irreverente, cru e urgente, e a banda entrou na onda. Na verdade, comecei a amar algumas das músicas”, escreveu.
Na época, ela também mostrou o áudio de uma faixa chamada Demented, atribuída à banda Chick, junto da arte de um disco intitulado Someone’s Ugly Daughter.
Em outubro de 2024, Mariah voltou a falar sobre o material em entrevista ao podcast Las Culturistas. “Estou tão brava que ainda não fiz isso“, disse sobre o lançamento. Incentivada a disponibilizar o álbum de forma independente, completou: “Eu poderia fazer isso. É um bom álbum. OK, você vai ouvir. Eu estava ganhando vida com isso, sério. Eram piadas também. Elas são eternas.”