5 filmes slashers para assistir nesse Halloween
Com o Halloween chegando, está na hora de maratonar filmes de terror, aqui vai 5 dicas para você que está sem ideia do que assistir.

No dia 31 de outubro é comemorado mundialmente o Halloween, e tem-se como prática comum entre alguns fãs de filmes de terror, maratonar alguns durante a semana e durante a noite da comemoração!
Diante disso, a Educadora trás algumas dicas de filmes de terror, da categoria slasher, para assistir em comemoração á essa data cheia de gostosuras e travessuras…
Sexta-Feira 13 (1980)
Além de inaugurar uma das franquias de terror mais conhecidas do cinema, o primeiro Sexta-Feira 13 se destaca por ser bem diferente do que a saga viria a se tornar.
Lançado em 1980, o filme apresenta um assassino misterioso que persegue um grupo de jovens responsáveis por reabrir o acampamento Crystal Lake, fechado após o assassinato brutal de dois monitores anos antes.
Apenas no final, o público descobre a origem da lenda de Jason Voorhees, um garoto que se afogou no lago por negligência dos monitores, fato que levou sua mãe, Sra. Voorhees, a buscar vingança.
Inspirado em produções como Psicose (1960) e O Massacre da Serra Elétrica (1974), o longa não tinha ambições além de entreter.
Com o tempo, porém, Jason ganhou forma e se tornou o ícone que conhecemos, com a máscara de hóquei e o facão, ultrapassando os limites do filme original e consolidando seu legado em mais de dez produções, entre continuações, reboots e remakes.
Halloween – A noite do Terror (1978)
Halloween – A Noite do Terror é o molde no qual o slasher moderno foi criado. Dirigido por John Carpenter com um orçamento modesto e precisão cirúrgica, o filme não só definiu as regras do gênero, como transformou o terror em uma verdadeira aula de suspense e atmosfera.
Michael Myers, mascarado e implacável, é o mal puro: sem origem, sem emoção, apenas presença. Ele não corre, não fala, não sente — apenas observa e ataca.
Em contraste, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) surge como a final girl definitiva — inteligente, atenta e vulnerável, mas jamais fraca.
O que mantém Halloween inigualável é sua elegância minimalista. A violência é contida, mas a tensão é constante, alimentada por planos longos, silêncios ameaçadores e a trilha icônica composta por Carpenter.
O filme estabeleceu o padrão que marcaria o terror por gerações e até hoje, Michael Myers continua sendo o vulto que nunca desaparece.
A Hora do Pesadelo (1984)
Antes de Pânico, Wes Craven já havia revolucionado o terror com A Hora do Pesadelo, lançado em 1984. Em um momento em que o gênero slasher começava a se repetir, o diretor apresentou um vilão que atacava quando as vítimas estavam mais vulneráveis: durante o sono.
A história acompanha Nancy Thompson (Heather Langenkamp), uma protagonista inteligente e determinada, que enfrenta Freddy Krueger (Robert Englund) um assassino marcado por um passado sombrio e um humor macabro, que o tornaram um dos vilões mais icônicos do cinema.
A combinação da criatividade de Craven, da força de Nancy e da presença inconfundível de Freddy criou uma nova fórmula de terror.
O sucesso rendeu várias continuações, um crossover com Sexta-Feira 13 e até um remake embora nenhum tenha superado o impacto do original, que segue assombrando gerações.
Pânico (1996)
Pânico surgiu como uma mistura entre homenagem e sátira ao próprio gênero que Wes Craven ajudou a moldar. O filme brinca com todos os clichês do terror: o assassino mascarado, a “final girl”, as mortes criativas e as famosas “regras para sobreviver a um filme de terror” elementos que se tornaram marcas registradas da franquia.
A trama apresenta Sidney Prescott, uma jovem marcada por um passado doloroso que se vê cercada por assassinatos brutais ligados, de alguma forma, à sua própria história.
Com o tempo, Sidney ultrapassou o papel de simples sobrevivente e se consolidou como uma das figuras mais emblemáticas do terror moderno.
O sucesso de Pânico deu origem a uma das franquias mais duradouras do gênero, que segue reinventando suas fórmulas e personagens sem perder o espírito original o de rir do medo enquanto o leva a sério.
Massacre da Serra Elétrica (1974)
Lançado em 1974, O Massacre da Serra Elétrica redefiniu o terror com uma abordagem crua e quase documental.
Dirigido por Tobe Hooper, o filme acompanha um grupo de jovens que, em uma viagem pelo interior do Texas, cruza o caminho de uma família de canibais liderada pelo icônico Leatherface, empunhando sua serra elétrica e escondido atrás de uma máscara feita de pele humana.
Sem recorrer a efeitos exagerados ou trilhas grandiosas, Hooper constrói o horror com realismo e desconforto. A fotografia granulada e o som estridente criam uma sensação de pânico constante, tornando o espectador parte daquele pesadelo.
O filme explora o medo do desconhecido e a brutalidade escondida na rotina, temas que ecoam até hoje.
Mais do que um marco do cinema de horror, O Massacre da Serra Elétrica abriu caminho para o gênero slasher, influenciando gerações de cineastas e personagens que viriam depois.
Leatherface se tornou um símbolo da violência sem sentido e o filme, uma experiência tão perturbadora quanto inesquecível.