Auxílio emergencial deverá ser extinto no final do ano, diz Guedes
Segundo o ministro da Economia, a área econômica está preparada para reagir "se houver uma segunda onda" da Covid-19.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou ontem (23) que o governo não pretende prorrogar o auxílio emergencial, concedido desde maio para desempregados e trabalhadores informais em razão da pandemia do coronavírus.
Em evento virtual promovido por uma empresa de investimentos, o ministro disse que há pressão política pela prorrogação e que a área econômica está preparada para reagir “se houver uma segunda onda” da Covid-19.
Para Guedes, a doença “cedeu” e “está descendo”, razão pela qual o auxílio não seria mais necessário porque, segundo afirmou, a economia “está voltando a ficar forte”.
Segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil teve até domingo uma média móvel de 484 mortes por Covid por dia e em dez estados as mortes estão em alta.