Ozzy Osbourne falece aos 76 anos, cantor se despede dos palcos no mesmo mês
Ozzy Osbourne falece aos 76 anos, cantor se despede dos palcos em show final com o Black Sabbath semanas antes da morte.

Foto: Scott Dudelson
O cantor Ozzy Osbourne, ex-vocalista do Black Sabbath, morreu aos 76 anos. A informação foi divulgada nesta terça-feira (22) pela imprensa britânica. De acordo com o jornal The Sun, o artista estava cercado pela família no momento da morte.
Em nota, a família comunicou o falecimento:
“É com uma tristeza que vai além do que as palavras podem expressar que temos que informar que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu nesta manhã. Ele estava com sua família e cercado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade de nossa família neste momento. Sharon, Jack, Kelly, Aimee e Louis.”
Histórico de saúde e a última apresentação
Diagnosticado com Parkinson em 2020, Ozzy enfrentava complicações de saúde há anos. Além da doença, passou por diversas cirurgias nos últimos tempos, o que impactou diretamente sua rotina e carreira.
Mesmo com as limitações, ele fez sua despedida dos palcos em 5 de julho deste ano, no festival Back to the Beginning, em Birmingham, Inglaterra. O evento marcou não apenas o último show solo do artista, mas também a última apresentação da formação original do Black Sabbath.

O adeus nos palcos
Durante o show solo, Ozzy tocou cinco músicas acompanhado por Zakk Wylde (guitarra), Mike Inez (baixo), Adam Wakeman (teclados) e Tommy Clufetos (bateria). O repertório contou com “I Don’t Know”, “Mr. Crowley”, “Suicide Solution”, “Mama I’m Coming Home” e “Crazy Train”.
Ao lado de Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, o vocalista também subiu ao palco com o Black Sabbath, onde cantou quatro faixas: “War Pigs”, “N.I.B.”, “Iron Man” e “Paranoid”. Sentado em seu trono, Ozzy encerrou ali uma trajetória de mais de cinco décadas dedicadas à música.
Legado no heavy metal
Conhecido como “Príncipe das Trevas”, Osbourne influenciou diversas gerações dentro e fora do metal. Com o Black Sabbath, ajudou a moldar o som do gênero. Em carreira solo, lançou álbuns como Blizzard of Ozz (1980) e Diary of a Madman (1981), consolidando seu nome como um dos mais relevantes da história do rock.