Câmara abre cassação do mandato de Wilson Pinheiro
Vereador é investigado por ter participado da contratação irregular de uma empresa de advocacia para prestar assessoria jurídica à CPI das Vans.
A Câmara Municipal de Uberlândia decidiu agora a pouco aceitar o pedido de cassação do mandato do vereador Wilson Pinheiro. Foram por 13 votos favoráveis a cassação, uma ausência e uma abstenção.
A Câmara também escolheu, por sorteio, os parlamentares que farão parte da comissão, são eles: Michele Bretas, Flávia Carvalho e Ceará, os parlamentares foram escolhidos por sorteio.
O pedido foi protocolado na última sexta-feira (06). O documento é assinado por Lauro Rodrigues Belchior, integrante do Movimento Brasil Livre. O cidadão argumenta que o vereador teria cometido quebra de decoro parlamentar ao utilizar o cargo para obter “vantagens imorais para si e terceiros”. O vereador cumpre prisão domiciliar desde o dia 25 de outubro.
O caso de Wilson é mais complicado por que envolve, segundo o pedido de cassação, a imagem e a dignidade da Câmara Municipal.
O vereador poderia utilizar tornozeleira eletrônica para trabalhar, já que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais aceitou parcialmente o pedido da defesa do parlamente, para que ele volte a exercer o mandato.
O Ministério Público contesta, diz que o mandato de Wilson Continua suspenso segundo regimento interno da Câmara, porque o Tribunal de Justiça confirmou a prisão preventiva deve.
Wilson é investigado por ter participado da contratação irregular de uma empresa de advocacia pelo valor de 170 mil reais para prestar assessoria jurídica à CPI das Vans. Ele foi denunciado por Organização Criminosa, Falsidade Ideológica e Fraude à Licitação.