PP vai responder por improbidade administrativa
Partido nega irregularidades
O PP – Partido Progressista, vai responder por improbidade administrativa. Além do PP, são citados na ação do MPF – Ministério Público Federal, o ex-assessor parlamentar João Claudio Genu e 10 políticos – quatro ex-deputados e seis parlamentares com mandato. Segundo o MPF, políticos recebiam entre R$ 30 mil e R$ 300 mil de mesada.
O partido negou as acusações e afirmou por meio de nota que as doações recebidas foram legais e devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral e que não compactua com condutas ilícitas.
Entre as consequência da ação para os políticos, caso sejam condenados, está a perda do cargo, suspensão de direitos políticos, perda da aposentadoria especial e devolução do dinheiro fruto de irregularidades.
O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, afirmou que além dos citados nesta ação, há, pelo menos, mais 21 políticos que receberam propinas a título de mesadas. Ele não descartou a possibilidade de outros partidos serem alvos de ação similar.