Não há irregularidades em declarações de cotas da UFU, segundo MPF
Quatro ações foram movidas
O Ministério Público Federal (MPF) apurou que não há indícios de falhas ou irregularidades no processo de avaliação das auto declarações de cotas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Alguns alunos entraram com representação na justiça, questionando os critérios da comissão criada para fazer a seleção.
O procurador da República, Onésio Amaral, já recebeu quatro ações movidas pelos vestibulandos que não conseguiram ingressar na UFU através do sistema de cotas. Eles questionam os critérios adotados pela comissão avaliadora, mas para o Ministério Público não há indício algum de irregularidade.
O procurador acompanhou todo o processo desde o início da criação da comissão e que ela atendeu todos os parâmetros legais. Essa foi a primeira vez que a UFU criou uma comissão para avaliar as auto declarações de cotas raciais.
Dos mais de 26 mil candidatos que prestaram o vestibular da UFU neste ano, 3,5 mil se auto declararam negros. Dos convocados, 40% não compareceram. E destes, metade não passou pela banca.
No fechamento do processo, apenas 376 alunos vão ingressar pelo sistema de cotas. A UFU ofereceu 507 vagas para esta modalidade.