Mesmo com novas regras, valores de passagens aéreas são mantidos
Empresas iniciaram cobrança de mala despachada há menos de duas semanas
Mesmo com novas regras para a cobrança de bagagem nos voos nacionais e internacionais que valem desde o fim de abril, o consumidor ainda vai demorar para perceber os preços das passagens baixarem como prometiam a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), segundo especialistas.
As empresas aéreas nacionais, Gol e Latam que detém mais de 70% do mercado doméstico, iniciaram cobrança de mala despachada há menos de duas semanas. Mas já recebem críticas por manterem o mesmo número de tarifas e só mudarem a nomenclatura do bilhete mais barato para indicar uma diferenciação.
Em alguns casos, a passagem, que deveria ser mais vantajosa para quem não pretende despachar a mala, ficou mais cara do que a anterior, sem contar que o passageiro ainda pagará os R$ 30 por mala. Antes da mudança era possível comprar um bilhete com dois meses de antecedência, ou seja, ida e volta Brasília/São Paulo, por exemplo, por cerca de R$ 350, em um site de viagens com cotações de várias empresas aéreas.
Agora, o mesmo bilhete para meados de agosto custa, no mínimo, R$ 478, sem contar a bagagem. Por isso, analistas avisam que é preciso pesquisar bastante antes de comprar e ler bem as letras miúdas.