Governo derruba liminar que impedia leilão do pré-sal
A Petrobrás ficou com três áreas e deu os maiores lances do certame.
O Governo Federal finalizou no início desta tarde o leilão de oito áreas de exploração do pré-sal. Marcado por uma disputa judicial, o leilão sofreu atraso de mais de duas horas hoje, por conta de uma liminar da Justiça Federal do Amazonas, que barrou o negócio.
O leilão só aconteceu depois que a Advocacia Geral da União conseguiu reverter a liminar no Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
A Petrobrás ficou com três áreas e deu os maiores lances do certame, chegando à ofertar de 70 à 80% de óleo excedente para a União. Outras três áreas ficaram com operadores estrangeiros e dois blocos não tiveram propostas.
O regime de partilha, que rege o pré-sal, determinar que o vencedor da disputa é quem oferece a maior fatia de petróleo ou gás excedente da produção futura para a União. Esse excedente é o que resta após a descontar os custos da exploração e investimentos.
Com o leilão, o governo que esperava arrecadar mais de R$ 7,5 bilhões, receberá pouco mais de R$ 6 bilhões das concessões vendidas.