Gaeco cumpre nova fase da operação Xeque-Mate
Oito policiais civis, um delegado de polícia e quatro investigadores são denunciados
Foi deflagrada ontem, dia 7, a operação Xeque-Mate. O trabalho é desenvolvido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Uberlândia. A ação investiga os crimes de corrupção passiva, ativa e falsidade ideológica praticados por policiais civis lotados no Departamento de Operações Especiais (Doesp) e também o pagamento de mais de R$ 250 mil em propinas aos agentes. Esse trabalho é parte da operação Serendipe que teve início no mês de junho de 2016 apurar desvios de conduta envolvendo policiais civis em Minas Gerais. Quatro investigadores foram presos em Belo Horizonte.
Foram denunciados nesta nova fase oito policiais civis, um delegado de polícia e quatro investigadores. Todos eles, na época das investigações iniciais, em agosto de 2015, faziam parte dos quadros do Deoesp, especificamente da Delegacia de Repressão aos Roubos de Cargas. Também foram denunciados um investigador que ma época estava afastado de suas funções, além de dois investigadores lotados na cidade de Uberlândia.
Foram ainda denunciadas mais quatro pessoas envolvidas com roubo e receptação de cargas. Ontem de manhã, dia 7, a Corregedoria de Polícia Civil cumpriu, nas cidades de Belo Horizonte e Contagem, cinco mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão, todos contra policiais civis.
Através de nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil disse que “a operação relativa aos policiais civis foi realizada pelo órgão corregedor da instituição, em conjunto com o Ministério Público, e todas as medidas administrativas e legais estão sendo tomadas”, afirma a nota.