Fundo Partidário será cortado pela metade
R$ 819 milhões previstos para este ano podem não serão liberados
Fundo Partidário pode ter corte de R$ 400 milhões, ou seja, metade previsto para 2017 e os presidentes de partidos estão revoltados com a queda no valor. Relator do Orçamento no ano passado, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) colocou parte significativa do Fundo Partidário em uma rubrica contingenciável, ou seja, que pode ser economizada pelo governo, o que vem gerando críticas por parte dos parlamentares.
Quase a metade dos cerca de R$ 819 milhões previstos para este ano podem não serão liberados. O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), tem conversado com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, na tentativa de encontrar uma saída, já que a avaliação inicial é que não há mais nada que o Congresso possa fazer a respeito.
Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) explica que, no momento de entregar ao governo os dados sobre a economia interna que faria no Orçamento deste ano, o TSE concentrou o corte de gastos no Fundo Partidário, o que gerou o contingenciamento de cerca de 35% do dinheiro destinado às legendas.