Alexandre Garcia
06 de junho de 2019 - 10:50

Pais e mestres

O noticiário sobre o vestibular de fim-de-semana na Universidade de Brasília, mostra que embora as questões de exatas estejam mais fáceis, os alunos tem-se queixado que as consideram muito difíceis.

O noticiário sobre o vestibular de fim-de-semana na Universidade de Brasília, mostra que embora as questões de exatas estejam mais fáceis, os alunos tem-se queixado que as consideram muito difíceis. Professores ouvidos pelos repórteres, por sua vez, se queixam de que a formação está cada vez mais deficiente. E começa lá no fundamental, onde metade dos alunos de terceira série não consegue interpretar o que lê. Imagine formar uma frase. Tenho visto que a linguagem de muita gente prefere “visualizar” a ver; prefere “comercializar” a vender; prefere “aeronave” a avião; prefere “disponibilizar” a oferecer. Na falta de vocabulário, empregam palavras mais compridas para ter tempo de achar a palavra seguinte.

Saiu agora a lista de competitividade, entre 63 países listados pelo IMD. O Brasil está no 59º lugar. Falta de ensino básico que abre as portas para os outros níveis de capacitação profissional. No entanto, nas últimas três décadas, muitos professores, principalmente na área de humanas, ocuparam-se, como é sabido, da doutrinação ideológica, para formar militantes. Gente que leva para as ruas milhares apoiando a corrupção, mesmo sendo vítimas dela. Parece que ninguém ensina a pensar. Não é por mais verba no Ensino. É reação à despolitização das escolas e dos órgãos públicos de ensino.

Tenho recebido depoimento de pais que têm ido às escolas discordando que seus filhos recebam de professores doutrinação de fracassados sistemas totalitários, mentiras sobre a História, teorias malucas que contrariam a realidade biológica. Tenho percebido resistência nos órgãos públicos, que foram aparelhados por gente de partidos extremistas(e é bom lembrar que seria péssimo substituí-los por gente do outro extremo). O Ministério da Educação é o maior desafio de desaparelhamento. O resultado, todos conhecem pelas redes sociais. Nos primeiros níveis, professores sem autoridade, intimidados; indisciplina, crimes praticados dentro das escolas, traficantes agindo. Na universidade pública, todos temos visto as imagens de decadência humana, ironicamente, nas áreas de Humanas. E atitudes totalitárias, violentas, agressoras, contra os de pensamento diferente. Uma mistura de stalinismo com nazismo. Muitos pais me dizem que perderam os filhos para esses doutrinadores que excluem família, pátria e democracia do currículo.

Ao vivo