Cientistas detectam vírus da febre amarela em urina e sêmen de paciente
Descoberta poderá ser útil para aprimorar testes diagnósticos da doença.
Um grupo de cientistas brasileiros conseguiu detectar o RNA do vírus da febre amarela, isto é, seu material genético, na urina e no sêmen de um paciente com a doença. De acordo com os autores da nova pesquisa, a descoberta poderá ser útil para aprimorar os testes diagnósticos da doença.
O caso estudado indica que o período em que o vírus pode ser transmitido é maior do que se pensava. Atualmente aceita-se que esse período tem início entre 24 horas e 48 horas antes do aparecimento dos sintomas e se estenderia por mais um período de no máximo uma semana após o início dos sintomas.
O RNA do vírus é normalmente detectado no sangue de pacientes infectados, mas até agora não havia sido observado no sêmen e na urina. A descoberta causa preocupação por mostrar que o vírus permanece no organismo por mais tempo do que se pensava.