Defesa de Lula quer que justiça proíba imagem em filme

O juiz Sérgio Moro deu prazo de cinco dias, para que a Polícia Federal se manifeste sobre um suposto vídeo gravado durante a condução coercitivia do ex-presidente Lula, em março de 2016. A defesa de Lula alega que o vídeo vai ser usado no filme “Polícia Federal – A lei é para todos, da produtora carioca New Group & Raconto.

Segundo a defesa do ex-presidente, a condução coercitiva de Lula vai ser a principal cena do filme. Os advogados também pediram que Sérgio Moro determine à produção do filme que se abstenha de usar a gravação e que seja apurada “a responsabilidade criminal dos agentes policiais. O longa metragem é inspirado em fatos reais e vai custar doze milhões de reais.

Em resposta o juiz da Lava Jato afirmou que “não cabe ao Juízo censurar veículos de comunicação ou mesmo a produção de algum filme. Moro também afirmou que não consta que qualquer gravação efetuada durante a diligência de condução coercitiva tenha sido disponibilizada à produção do filme ou a qualquer veículo de imprensa e que se o fato tivesse ocorrido, provavelmente as imagens já teriam sido publicadas.

Sérgio Moro determinou que o policial responsável seja intimado para prestar  esclarecimentos e se manifestar sobre a petição da defesa de Lula.