06 de novembro de 2017 - 19:38

Câmara estuda abrir CPI para apurar acusação do MP contra Silésio Miranda

Para que a CPI seja aberta, é preciso que 18 vereadores sejam favoráveis ao processo.
Por Lorena Silva - Educadora FM 90.9 • Atualizado há 6 anos

A Câmara de Vereadores de Uberlândia estuda abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar uma possível quebra de decoro parlamentar do vereador Silésio Miranda, do PT. Ele foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica envolvendo a prestação de serviços de uma locadora de automóveis para o Ipremu, o Instituto de Previdência Municipal de Uberlândia, em 2013.

A esposa do vereador, Queilomara Miranda, um tio, e outras duas pessoas também foram denunciados. A investigação aponta que o parlamentar teria falsificado a documentação da Interlocar Locadora Ltda. para esconder que ele é o verdadeiro dono da empresa e assim poder participar de uma licitação no Ipremu. Ainda segundo a denúncia, ele teria usado dois ‘laranjas’, que figuram como sócios da empresa. Miranda nega as acusações.

A denúncia é um desdobramento da operação de busca e apreensão realizada pelo Ministério Público em maio, que revistou a casa e o gabinete do vereador Silésio e das outras pessoas envolvidas. Os serviços prestados pela Interlocar começaram em abril de 2013 e terminaram em maio deste ano. Nesse período a empresa recebeu mais de R$ 386 mil.

Para que a CPI seja aberta na Câmara é preciso que 18 vereadores sejam favoráveis ao processo.

 

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