Distritão pode reduzir número de candidatos em Minas, diz especialista
Foram 1.896 candidatos que disputaram vagas na Câmara e na ALMG no último pleito
O sistema eleitoral de voto único não transferível, conhecido como Distritão, caso seja aprovado pelo Congresso terá reflexo em Minas Gerais.
Isso faria com que o número de candidatos para disputa do Legislativo para a próxima eleição seja reduzido em pelo menos dois terços se comparado às eleições de 2014.
Somente no estado, foram 1.896 candidatos que disputaram vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no último pleito. Caso o Distritão seja aprovado o número pode cair bruscamente e ficar perto de 630 nomes.
Essa análise é do cientista político Bruno Reis, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo ele, esse será um movimento natural dos partidos, uma vez que, no Distritão, ganha o candidato mais votado.
Reis explica que “No modelo atual, a intenção dos partidos é maximizar o número de candidatos, pois quanto mais votos a sigla ou a coligação obtiver, maior o número de cadeiras. Com o distritão, isso não terá relevância”, diz.