Foram constatadas irregularidades entre 2013 a 2016 no Ipremu
CPI da Câmara de Uberlândia conclui relatório de investigações
Instaurada pela Câmara Municipal de Uberlândia com o propósito de apurar aplicações do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Uberlândia (Ipremu) em fundos de investimento de risco, a Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, concluiu o relatório das investigações. O resultado do processo foi lido e aprovado pelos membros da CPI ontem, dia 7, durante a sessão ordinária da Casa.
De acordo com o que foi apurado, há irregularidades por parte do do ex-superintendente da autarquia, Marcos Botelho. Além dele também foram investigados: a então Diretora Administrativa Financeira e ex-membro do Comitê de Investimentos, Mônica Resende Silva, além do ex-prefeito Gilmar Machado. Todos são acusados de improbidade administrativa.
Ainda de acordo com o documento, ficou constatada a ilegalidade em vários investimentos feitos em fundos que foram considerados de alto risco, durante a gestão de 2013 a 2016. As aplicações foram feitas sem a devida qualificação de “investidor qualificado ou profissional” conforme previsto em lei.
Neste período o total de aplicações foram de R$ 630.497.591,32. Aproximadamente R$ 348,6 milhões estão alocados em mais de 20 fundos de investimento. Desses, já houve perda total ou parcial dos recursos.
