“Homem Com H”: cinebiografia de Ney Matogrosso ganha primeiro trailer
Com lançamento previsto para 2025 nos cinemas brasileiros, o longa ainda não tem uma data exata de estreia

Créditos: Divulgação
A aguardada cinebiografia “Homem Com H”, que narra a vida e a carreira de Ney Matogrosso, acaba de ganhar seu primeiro trailer oficial. Com lançamento previsto para 2025 nos cinemas brasileiros, o longa ainda não tem uma data exata de estreia, mas já desperta grande expectativa entre os fãs.
Com pouco mais de dois minutos, a prévia oferece um vislumbre emocionante do que está por vir: um mergulho profundo na história do artista, desde os desafios pessoais vividos na juventude, incluindo o difícil relacionamento com seu pai, que não aceitava sua orientação sexual.
O filme também relembrará a marcante passagem de Ney pelo grupo Secos & Molhados, banda que lhe serviu de trampolim para consolidar seu talento e abrir caminho para o sucesso estrondoso de sua carreira solo.
Além disso, a cinebiografia mostrará os obstáculos enfrentados pelo cantor, incluindo o preconceito que sofreu da mídia, ao mesmo tempo em que destacará sua influência como uma das vozes mais autênticas e pioneiras na discussão de temas sociais no Brasil.
Confira o trailer abaixo:
Ney e Cazuza: Um amor retratado no cinema
Outro aspecto explorado em “Homem Com H” será o relacionamento de Ney Matogrosso com Cazuza, trazendo uma abordagem sensível e emocionante sobre essa importante fase de sua vida.
A direção do longa fica por conta de Esmir Filho, enquanto Jesuíta Barbosa assume o desafio de interpretar o icônico artista nas telonas.
Ney Matogrosso comenta sobre sua cinebiografia
O artista fez questão de acompanhar de perto o desenvolvimento do filme, participando diretamente da construção do roteiro:
“Fiz questão de ler, li dez roteiros. Porque já entendi também e já relaxei em relação a isso, que nada vai contar a vida de uma pessoa inteira. É um ponto de vista da vida de alguém.”
O dono do clássico “Sangue Latino” também pontuou que compreende as adaptações cinematográficas necessárias, mas enfatizou a importância da veracidade dos fatos retratados:
“A primeira vez que conversei com Esmir, ele me mostrou uma coisa e falei: ‘olha, mas isso que você colocou aqui, aconteceu ali’. E ele respondeu: ‘Ney, no cinema não dá para a gente ficar indo e voltando’. Entendi, sei que tem que ter essas liberdades. Só que a única questão que coloquei é que não pode ter mentiras. Já ouvi coisas absurdas ao meu respeito e aquele é um espaço para a verdade, para sentir junto.”