PF investiga esquema de corrupção envolvendo Fundação Getúlio Vargas
A operação da polícia mira um esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã de hoje (17), 29 mandados de busca e apreensão para avançar na investigação sobre a suspeita do uso de estudos e pareceres da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para fraudar licitações e corromper agentes públicos.
Segundo a PF, a operação “Sofisma” mira um esquema de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro implementado por uma organização criminosa que utilizava a instituição de ensino.
A Fundação chegou a ser alvo de investigações relacionadas à Lava Jato no Rio de Janeiro e foi apontada pelo ex-governador Sergio Cabral como uma “fabricante de pareceres e estudos” para esconder desvios em contratos públicos e pagamento de propina.
Após os recebimentos milionários, o dinheiro era repassado para executivos da FGV. A Polícia apurou que esses gestores ocultavam a origem dos valores por meio de repasses para empresas de fachada no Brasil e em paraísos fiscais como Suíça e Bahamas.