Senadores retiram assinaturas para instalação de CPI do MEC
Requerimento tinha 27 assinaturas; com as desistências, a CPI pode ser engavetada.
Reprodução / Agência Senado
A instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a existência de um “balcão de negócios” no Ministério da Educação sofreu duro golpe durante este fim de semana, após uma ação intensa do governo para barrar a apuração — que teria na mira lideranças partidárias, pastores e liberação de emendas.
Na última sexta-feira (8), o autor do requerimento, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou que havia reunido as 27 assinaturas necessárias para instalar a comissão.
Três parlamentares decidiram retirar o apoio para criação da comissão, o que torna praticamente inviável a sua instalação. Mudaram suas posições Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Weverton (PDT-MA).
A avaliação dos governistas é que uma CPI em ano eleitoral poderia ter fortes consequências para os projetos da campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
