Mario Frias aciona PF para apurar causas do incêndio na Cinemateca
A hipótese é de que o fogo tenha começado após uma manutenção no sistema de ar-condicionado.
O secretário de Cultura, Mario Frias, solicitou ontem (29) uma perícia da Polícia Federal (PF) para investigar se o incêndio que atingiu o galpão da Cinemateca Brasileira na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, foi criminoso.
Atualmente o governo federal é responsável pela gestão da instituição, por meio da secretaria especial de Cultura.
A hipótese é de que incêndio tenha sido consequência de uma manutenção no sistema de ar-condicionado. Segundo a equipe dos bombeiros, houve tentativa de controlar o fogo com extintor, mas sem êxito.
No prédio, ficavam guardados 1 milhão de documentos da antiga Embrafilme, como roteiros, artigos em papel, cópias de filmes e documentos antigos. Alguns tinham mais de 100 anos e seriam usados na montagem de um museu sobre o cinema brasileiro.
Em audiência realizada no último dia 20, o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) já havia alertado o governo federal para o risco de incêndio.
Em nota, a Secretaria Especial da Cultura afirmou que “todo o sistema de climatização do espaço passou por manutenção há cerca de um mês como parte do esforço do governo federal para manter o acervo da instituição.