OAB pede investigação sobre vazamento de dados de 220 milhões de pessoas
Segundo a entidade, os dados vazados submetem a população a um cenário de grave risco pessoal com irreparável violação à privacidade.
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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) investigue o vazamento de dados de mais de 220 milhões de brasileiros. As informações foram disponibilizadas para venda na internet, e o episódio foi noticiado pela imprensa.
No ofício enviado à entidade, a OAB manifesta preocupação com o vazamento, que compreende uma base de CPFs em número superior ao da população brasileira. Nos dados vazados constam nome, endereço, foto, score de crédito, renda e situação da pessoa na Receita Federal.
Segundo a OAB, o ocorrido submete praticamente toda a população brasileira a um cenário de grave risco pessoal e irreparável da violação à privacidade e precisa ser investigado a fundo pelas autoridades.
Há uma suspeita de que as informações poderiam ter vindo da Serasa Experian, que trabalha com análise de crédito. A hipótese foi motivada pelo fato de terem sido encontradas semelhanças entre os dados vazados e os usados pela empresa. A Serasa negou que os dados tenham vazado de sua base.
