Temer pode viver mês de agosto “sombrio”
Está marcada para dia dois de agosto votação da admissibilidade da denúncia contra ele
Assim como viveram a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e outros mandatários do maior posto do Executivo no Brasil, o presidente Michel Temer (PMDB) está se preparando para viver o seu mês agosto “sombrio”.
Está marcada para o segundo dia do mês, a votação da admissibilidade da denúncia contra ele e terá rito basicamente semelhante ao que aconteceu sobre o impeachment de sua antecessora, com os deputados sendo chamados um a um a se pronunciar.
Mas até, Michel Temer tem duas semanas para fazer os conhecidos “acordos” e garantir que a oposição não consiga os 342 votos necessários para torná-lo réu no Supremo Tribunal Federal, STF. Contra ele, Michel Temer tem o tempo, já que surgir fatos novos como delações do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e do operador do PMDB, o doleiro Lúcio Funaro, e as denúncias que ficaram faltando do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar.
Em agosto do ano passado a ex-presidente Dilma Rousseff viveu seus dias finais de agonia, já afastada da presidência. No dia 31 daquele mês, ela sofreu o impeachment, quando o Senado aprovou seu afastamento por 61 votos a 20. Agora, no mês agosto de Michel Temer, a luta é pelo esvaziamento da votação que pode autorizar um processo contra ele.
Um dos integrantes da tropa de choque de Temer,o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), afirmou: “Nós liquidamos a votação com 180 a 200 votos. Quem tem que conseguir colocar 342 deputados presentes para votar pela denúncia é a oposição”, disse o parlamentar.