PGR instaura investigação preliminar sobre ataques ao STF com fogos de artifício
A abertura do inquérito atende a um pedido do presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli.
A Procuradoria-Geral da República instaurou ontem (14) um procedimento preliminar para apurar o ato de manifestantes que, na noite de sábado (13), dispararam fogos de artifício em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF).
A investigação atende a um pedido do presidente do STF, Dias Toffoli, que solicitou ainda que Renan da Silva Sena, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, seja responsabilizado pelos ataques bem como todos os demais participantes e financiadores.
Renan é suspeito de “narrar o vídeo” em que manifestantes lançam fogos contra o STF. Ele chegou a ser detido na tarde de domingo pela Polícia Civil pelos crimes de calúnia e injúria, após divulgar o vídeo com ofensas contra autoridades do STF, do Congresso Nacional e o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha. Ele foi liberado à noite após assinar um termo de comparecimento em juízo.