Fosfoetanolamina
Substância ficou conhecida como a pílula do câncer
O Instituto do Câncer de São Paulo suspendeu a inclusão de novos pacientes nos testes com a fosfoetanolamina. A substância ficou conhecida como a pílula do câncer. O diretor geral da instituição, o oncologista Paulo Hoff afirmou que os testes com 72 voluntários não mostraram evidências de que o produto seja combata tumores. Entre os 59 pacientes tratados com a droga, diariamente, apenas um registrou índice de remissão dos tumores maaior do que 30%. A equipe esperava, de acordo com Hoff, que ao menos 20% dos voluntários tivessem resultados semelhantes. Ainda estão sendo ministradas doses a 20 pacientes.
Os pacientes que participaram do estudo tinham 10 tipos diferentes de câncer. Porém, apenas em relação ao câncer colorretal foi alcançada a meta de inclusão de 21 voluntários para uma avaliação conclusiva dos efeitos. Neste grupo, os resultados foram todos insatisfatórios. Apenas um paciente com melanoma atingiu as taxas de sucesso esperadas.