Aras pede que PF ouça ministros e delegados no inquérito sobre Moro e Bolsonaro
As medidas serão analisadas pelo relator do caso no STF, ministro Celso de Mello. Caberá a ele autorizar os depoimentos ou não.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ontem (04) que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize novas diligências no inquérito que apura suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF).
As medidas serão analisadas pelo ministro relator do caso no STF, Celso de Mello. Caberá a ele autorizar os depoimentos e enviar as medidas para cumprimento na PF.
No pedido ao STF, Aras pediu o envio de cópia dos “registros audiovisuais” de uma reunião entre Bolsonaro, ministros e presidentes de bancos públicos no Palácio do Planalto, no dia 22 de abril.
Aras solicitou também que a PF tome depoimentos de 10 pessoas citadas ou relacionadas à acusação feita por Moro ao deixar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em 24 de abril. Para todos os depoimentos, Aras sugere um prazo de cinco dias a partir da intimação dos citados.