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A Comissão Processante que pode cassar o mandato do vereador Juliano Modesto por uso irregular da verba indenizatória e contratação irregular do serviço de segurança da Câmara Municipal aprovou hoje (04) o relatório final dos trabalhos.
O texto pede a cassação de Juliano Modesto pela quebra de decoro e outras irregularidades levantadas pela comissão. O parecer da vereadora Gláucia da Saúde foi aprovado por unanimidade.
O presidente da comissão, Antônio Carrijo encaminhou o parecer para o Plenário da Câmara Municipal. O julgamento acontece nesta sexta-feira (6), às 09h. O prazo de 90 dias para a conclusão dos trabalhos foi respeitado pela comissão.
Juliano Modesto pode ser o primeiro vereador cassado nesta legislatura na Câmara Municipal de Uberlândia. Outros 14 vereadores enfrentam processos semelhantes depois das investigações do Ministério Público Estadual.
Entenda o caso
Juliano Modesto foi denunciado pelo Gaeco de Uberlândia por obstrução de Justiça, suspeito de tentar intimidar um motorista de van que denunciou o parlamentar como chefe de uma organização criminosa que desviava recursos do transporte escolar.
Juliano foi acusado de corrupção passiva, suspeito de receber um ‘mensalinho’ pago pela empresa que prestava serviços de Limpeza e Segurança na Câmara Municipal enquanto ele era o ordenador de despesas da casa.
Em outra operação do Ministério Público, ele é suspeito de falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro, por supostamente ter desviado cerca de 200 mil reais da verba indenizatória.
Juliano aguarda os julgamentos com tornozeleira eletrônica, monitorado pela polícia. A possibilidade de cassação do mandato é uma medida administrativa da Câmara.