Ministério Público quer suspender contratação de militares para atuar no INSS
O subprocurador Lucas Furtado questionou a legalidade da medida, segundo ele, a contratação de servidores do INSS deveria seguir a regra do concurso público.
O subprocurador-geral do Ministério Público no Tribunal de Contas da União, Lucas Furtado, pediu ontem (17) ao Tribunal para que seja suspensa a medida do governo de contratar militares da reserva para atuar no INSS.
No pedido, o subprocurador questionou a legalidade da medida, uma vez que, segundo ele, a contratação de servidores do INSS deveria seguir a regra do concurso público e não ser direcionada apenas a militares da reserva.
A intenção do governo é de contratar 7.000 militares da reserva, ao custo de R$ 14,5 milhões por mês para ajudar a diminuir a fila de espera para a concessão de benefícios do INSS. Atualmente há 1,3 milhão de solicitações de benefícios atrasados há mais de 45 dias.