URGENTE: Justiça determina prisão preventiva de vereadores na “Má Impressão”
Todos os investigados pelo Gaeco agora não têm prazo para deixar a cadeia.
Os vereadores presos temporariamente na Operação Má Impressão agora não têm data para deixar o presídio Professor Jacy de Assis. Uma decisão do plantão judiciário divulgada no início desta noite determina que todos os investigados passem a cumprir prisão preventiva.
As prisões preventivas foram determinadas pela 3ª Vara Criminal de Uberlândia, assinadas pelo juiz João Ecyr Mota Ferreira. A Justiça atendeu a pedido do Ministério Público de Minas Gerais.
Rodi Borges, Doca Mastroiano, Ronaldo Alves, Vico, Wender Marques, Pâmela Volp, Ceará, Márcio Nobre, Silésio Miranda, Isac Cruz e Vilmar Resende são os vereadores que passam a cumprir prisão preventiva.
Com a decisão, eles estão automaticamente suspensos dos mandatos. Como a lista envolve também membros da Mesa Diretora da Câmara, está configurada a vacância no comando da Casa Legislativa.
No pedido de conversão das prisões temporárias em preventivas, a promotoria assinalou que os vereadores investigados negaram a prática que qualquer infração penal, mas as provas que estão nos autos do inquérito “não deixam qualquer dúvida de que os crimes investigados restaram perfeitamente comprovados”.
A promotoria também cita os depoimentos de donos de gráficas que confessaram a prática das infrações penais em acordo de leniência. Ainda segundo o pedido acolhido pela Justiça, os desvios em todo o esquema investigado pela Má Impressão chegaram a R$ 4 milhões de reais, ao longo dos últimos três anos.
O prazo das prisões temporárias determinado pela Justiça terminaria hoje. Agora, no caso das prisões preventivas, não há prazo para que os vereadores saiam da cadeia. Outros cinco parlamentares confessaram os desvios para o Gaeco, se comprometeram a devolver os recursos e portanto, não serão mais investigados nesse processo.