STJ nega liberdade e Juliano Modesto continua preso na Operação Torren de Babel
O vereador é suspeitos de irregularidades envolvendo a Cooperativa dos Transportadores de Passageiros e Cargas (Coopass), que presta serviços de transporte escolar.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou um pedido de Habeas Corpus para o vereador Alexandre Nogueira. A decisão foi assinada ontem (04), por um desembargador do tribunal.
O TJMG não aceitou os argumentos da defesa de que o vereador tem residência fixa e bom convívio social.
O desembargador também não acolheu a solicitação para substituir a prisão por medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica.
Além de Alexandre, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou um habeas corpus da defesa de Juliano Modesto e negou o pedido ontem. O caso foi analisado pelo ministro Sebastião Reis Júnior.
Na decisão, o ministro entendeu que a formação de uma organização criminosa para impedir investigações, justifica a prisão preventiva do parlamentar.
Juliano Modesto e Alexandre Nogueira foram presos em operações do Ministério Público Estadual (MPE) em Uberlândia.
Eles são suspeitos de irregularidades envolvendo a Cooperativa dos Transportadores de Passageiros e Cargas (Coopass), que presta serviços de transporte escolar.
A defesa dos vereadores não quis comentar as decisões judiciais.
Depois que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) negou um pedido de habeas corpus do vereador Alexandre Nogueira, preso preventivamente por suspeita de obstrução de justiça e organização criminosa, agora o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido de liberdade do vereador Juliano Modesto.
O caso foi analisado pelo ministro Sebastião Reis Júnior, relator do pedido no STJ.
Na decisão, o ministro entendeu que a formação de uma organização criminosa para impedir investigações, “inclusive com ameaça” a outras pessoas, justifica a gravidade da acusação contra Juliano Modesto e a prisão preventiva do parlamentar.
Juliano Modesto e Alexandre Nogueira foram presos em operações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia.
Eles são suspeitos de irregularidades envolvendo a Cooperativa dos Transportadores de Passageiros e Cargas (Coopass), que presta serviços de transporte escolar.
A defesa dos vereadores não quis comentar as decisões judiciais.