TCE-MG condena ex-gestores do Ipremu
Marcos Botelho, ex-superintendente do Instituto e Mônica Resende, ex-diretora financeira, terão que pagar multa de R$ 48 mil.
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), condenou Marcos Botelho, ex-superintendente do Ipremu, o Instituto de Previdência de Uberlândia, e a diretora financeira Mônica Resende a pagar, cada um, multa de R$ 48 mil pelos danos causados ao instituto.
Eles ainda terão que devolver R$ 8 milhões que supostamente causaram de prejuízo aos cofres do Ipremu.
A condenação administrativa foi aplicada ontem (13), por unanimidade, seguindo relatório do presidente da Primeira Câmara do TCE-MG, o conselheiro Mauri Torres.
O ex-superintendente do Ipremu e a ex-diretora do órgão foram processados pelo Ministério Público de Contas (MPC), por irregularidades nas aplicações dos recursos previdenciários do instituto entre os anos de 2013 e 2016.
Uma CPI da Câmara Municipal de Uberlândia apontou que mais de R$ 300 milhões em recursos do Ipremu foram investidos em fundos privados sem garantia.
Em abril deste ano, a Polícia Federal (PF), prendeu o ex-prefeito Gilmar Machado, Marcos Botelho, Mônica Resende e o supervisor financeiro do Ipremu, Carlos Barbosa. Os quatro foram indiciados por fraude ao mercado financeiro, lavagem de dinheiro e fraude à licitação e ainda responderão ao processo na Justiça.
Sobre a decisão do TCE, Marcos Botelho e Mônica Resende terão 30 dias, à partir da publicação da decisão, para apresentar defesa do tribunal.
Procurado, Marcos Botelho disse que ainda não foi notificado da decisão e que, assim que for, apresentará defesa.