Celso de Mello arquiva inquérito de Aloysio Nunes no Supremo
O Tucano era acusado de ter cometido os crimes de falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro por doação não contabilizada em campanha.
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou hoje (11), o arquivamento de inquérito que apurava se o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), cometeu crime de falsidade ideológica eleitoral, e lavagem de dinheiro. O ministro ainda responde a um outro inquérito aberto a partir das delações da Odebrecht.
A investigação arquivada era um desdobramento da Operação Lava Jato e foi aberta em setembro de 2015, com base na delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, da UTC.
De acordo com o inquérito, teriam sido doados R$ 500 mil para a campanha do tucano ao Senado em 2010, dos quais R$ 300 mil teriam sido doação oficial e o restante, R$ 200 mil, em espécie, via “caixa dois”.
Depois de quase três anos de investigação, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu arquivamento porque considerou que não foi possível comprovar as suspeitas apontadas na delação.